O Neocolonialismo
I) O Projeto Imperialista:
- Resultado direto da Revolução Industrial no continente europeu
- Expansão de mercados consumidores dos produtos industrializados
- Busca de matérias-primas para a produção fabril
- Aumento da mão-de-obra, em sua maioria escrava
II) A Partilha afro-asiática:
- Conferência de Berlim
- Países líderes: Inglaterra, França, Holanda e Bélgica
- 'Loteamento' da África e da Ásia (com exceção de Coreia e Japão) entre as potências da época
III) Consequências para os colonizados:
- Dominação na base do preconceito e racismo: Fardo do Homem Branco e Darwinismo Social
- Culturas extintas ou adaptadas ao modo de vida europeu
O Segundo Reinado no Brasil
- Período em que D. Pedro II assumiu o poder imperial no país
I) A Cultura do Café:
- Trazido por portugueses da África, tinha no Brasil as condições climáticas, geológicas e expansão territorial perfeitas para o plantio
- Primeira tentativa no Vale do Paraíba (área do interior entre os estados do RJ, SP e MG): devastação da Mata Atlântica
- Segunda tentativa no Oeste Paulista (interior de São Paulo): solo bom para plantar (terra roxa), fazendo com que várias vilas se desenvolvessem a ponto de se tornarem grandes cidades, como Campinas, Ribeirão Preto, São Carlos, Franca, etc,
- Sempre voltado para exportação: grande consumo na Europa, em especial as potências imperialistas (Inglaterra e França)
II) O Surto Industrial:
- Nome de destaque: Barão de Mauá (investidor)
- Objetivos: implantar a indústria nacional a ponto de competir, mesmo que a longo prazo, com os modelos ingleses, franceses e americanos (EUA)
- Ajuda do governo imperial: criação da tarifa Alves Branco, na qual produtos importados foram sobretaxados, incentivando a produção e consumo da produção fabricada no Brasil
- Crítica dos cafeicultores: para eles, só interessava o Brasil agroexportador, não interessando a produção industrial nacional. Pressionaram o governo imperial até a tarifa Alves Branco ser anulada
- Fim do projeto industrial e falência do Barão de Mauá
III) A organização política no Segundo Reinado:
- Revezamento entre os partidos Conservador (Regressista) e Liberal (Progressista)
- Os liberais apoiam a maioridade de D. Pedro II, então com 14 anos de idade, para assumir o trono, brasileiro, já pensando no favorecimento com ministérios, gabinetes, vantagem nas propostas, etc
- Conservadores deixam o poder, porém um ano depois D. Pedro II rompe com os Liberais, dando início a um período agitado na política
- Consenso dos partidos: por terem objetivos comuns (manter a escravidão, valorizar o café e impedir a participação das camadas mais populares na política), D. Pedro fez a política da reconciliação
- "Nada mais liberal que um conservador no poder, e vice-versa" / "Tudo farinha do mesmo saco"
- Parlamentarismo às avessas: na tentativa de copiar o modelo inglês, em que parlamentares indicam o primeiro-ministro por meio de votação, no Brasil o próprio imperador indicada o líder da câmara dos parlamentares, desde que aceitassem a escolha.
- Em caso de recusa ou voto contra dos parlamentares, o imperador fazia uso do poder moderador, mudando os deputados até que a votação fosse favorável.