sábado, 21 de novembro de 2015

O Neocolonialismo e o Segundo Reinado no Brasil

O Neocolonialismo

I) O Projeto Imperialista:

- Resultado direto da Revolução Industrial no continente europeu

- Expansão de mercados consumidores dos produtos industrializados

- Busca de matérias-primas para a produção fabril

- Aumento da mão-de-obra, em sua maioria escrava


II) A Partilha afro-asiática:

- Conferência de Berlim

- Países líderes: Inglaterra, França, Holanda e Bélgica

- 'Loteamento' da África e da Ásia (com exceção de Coreia e Japão) entre as potências da época


III) Consequências para os colonizados:

- Dominação na base do preconceito e racismo: Fardo do Homem Branco e Darwinismo Social

- Culturas extintas ou adaptadas ao modo de vida europeu



O Segundo Reinado no Brasil

- Período em que D. Pedro II assumiu o poder imperial no país

I) A Cultura do Café:

- Trazido por portugueses da África, tinha no Brasil as condições climáticas, geológicas e expansão territorial perfeitas para o plantio

- Primeira tentativa no Vale do Paraíba (área do interior entre os estados do RJ, SP e MG): devastação da Mata Atlântica 

- Segunda tentativa no Oeste Paulista (interior de São Paulo): solo bom para plantar (terra roxa), fazendo com que várias vilas se desenvolvessem a ponto de se tornarem grandes cidades, como Campinas, Ribeirão Preto, São Carlos, Franca, etc,

- Sempre voltado para exportação: grande consumo na Europa, em especial as potências imperialistas (Inglaterra e França)


II) O Surto Industrial:

- Nome de destaque: Barão de Mauá (investidor)

- Objetivos: implantar a indústria nacional a ponto de competir, mesmo que a longo prazo, com os modelos ingleses, franceses e americanos (EUA)

- Ajuda do governo imperial: criação da tarifa Alves Branco, na qual produtos importados foram sobretaxados, incentivando a produção e consumo da produção fabricada no Brasil

- Crítica dos cafeicultores: para eles, só interessava o Brasil agroexportador, não interessando a produção industrial nacional. Pressionaram o governo imperial até a tarifa Alves Branco ser anulada

- Fim do projeto industrial e falência do Barão de Mauá


III) A organização política no Segundo Reinado:

- Revezamento entre os partidos Conservador (Regressista) e Liberal (Progressista)

- Os liberais apoiam a maioridade de D. Pedro II, então com 14 anos de idade, para assumir o trono, brasileiro, já pensando no favorecimento com ministérios, gabinetes, vantagem nas propostas, etc

- Conservadores deixam o poder, porém um ano depois D. Pedro II rompe com os Liberais, dando início a um período agitado na política

- Consenso dos partidos: por terem objetivos comuns (manter a escravidão, valorizar o café e impedir a participação das camadas mais populares na política), D. Pedro fez a política da reconciliação

- "Nada mais liberal que um conservador no poder, e vice-versa" / "Tudo farinha do mesmo saco"

- Parlamentarismo às avessas: na tentativa de copiar o modelo inglês, em que parlamentares indicam o primeiro-ministro por meio de votação, no Brasil o próprio imperador indicada o líder da câmara dos parlamentares, desde que aceitassem a escolha.

- Em caso de recusa ou voto contra dos parlamentares, o imperador fazia uso do poder moderador, mudando os deputados até que a votação fosse favorável.






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