domingo, 26 de abril de 2015

O Duelo Azul-Grená

A final da Champions 2014-2015 pode até ser entre espanhois, mas tanto Barcelona quanto Real Madrid vão pegar pedreiras de respeito pelo caminho. A Velha Senhora, alavancada pelos platinos Tévez e Vidal e organizadas por Pirlo, Evra e a promessa Pogba - avaliada por R$210 milhões aos interessados Manchester United e Chelsea - pode surpreender os merengues. No entanto, o (teórico) equilíbrio está no outro confronto. Se entre Real e Juve tem uma diferença de oito títulos do torneio (10 x 2), o Bayern leva vantagem sobre o  Barcelona de apenas 1 (5 x 4).

O técnico catalão Luis Enrique disse, sem nenhuma modéstia, que o azar são dos bávaros, afirmando que teria medo do Barcelona caso fosse técnico de outra equipe. Por coincidência, seu técnico oponente é ex-companheiro de clube e seleção nos tempos de jogador: Herr Pep Guardiola, cria de comando e criador de um Barcelona imbatível entre 2009 e 2011. 
A equipe alemã, a analisar pelas últimas partidas de ida do torneio, é zebra. Um sofrimento com Shaktar e Porto enquanto o Barça atropelou Manchester City e PSG. Mas olhando os jogos de volta a coisa muda, anotando 13 gols em dois jogos.

É verdade que os ucranianos passam por problemas internos e os portugueses perderam seus dois laterais em tais jogos, mas e daí? O departamento médico do clube alemão tem Ribéry, Robben, Alaba e Badstuber (pela enésima vez) e ainda tenta se virar.

Com certeza o duelo azul-grená será parelho e decidido em pequenos detalhes. O tridente sul-americano MSN (Messi-Suarez-Neymar) catalão é superior à desconfiada defesa bávara, composta por Dante 7x1 e Boateng Suicida. Entretanto o último encontro, pela temporada 2012-2013, foi devastador aos espanhois, quando só não foram mais humilhados por alemães que em Guernica. Segue o vídeo:





sábado, 25 de abril de 2015

Até quando teremos que suportar letras horríveis na música brasileira?

Diretamente do poético, do sincero e sulfurante Régis Tadeu.

"Ontem foi feriado e, por um daqueles acasos que sempre fazem a gente pensar, passei o dia inteiro ouvindo antigos álbuns de música brasileira para um texto que estou escrevendo aqui para este tão nobre espaço dentro do Yahoo. Só que, a medida que ia ouvindo aquelas preciosidades, me dei conta que uma questão começou a martelar a minha velha cabeça com cabelos bem grisalhos: quando foi que a música brasileira começou a ser dominada por letras horríveis?
É… Você já tinha parado para pensar nisto?(...)
Tente identificar uma canção nacional que esteja fazendo sucesso atualmente que tenha uma letra que não seja endereçada a alguém que sofra de um retardamento mental. E quando escrevo “sucesso”, isto significa a imensa variedade de músicas que andam por aí a tocar incessantemente nos programas de TVs e nas rádios do mainstream. Sei muito bem que no underground e nos “circuitos dos SESCs da vida” ainda tem pouca gente talentosa neste quesito, mas… E na atual “MPB”, que chamo de “música popularesca brasileira”? É possível citar uma única canção que não tenha uma letra meramente ginasial? Tentei lembrar alguma, mas desisti depois de mais de meia hora matutando a respeito disto.
Antes que você venha com o velho papinho “lá vem o tio nostálgico de novo”, faço questão de frisar que a constatação é real e pode ser conferida por quem tem olhos e ouvidos com um grau de funcionamento razoável: a música brasileira em geral desaprendeu a fazer letras e o público se tornou mais burro. A questão é: artistas passaram a gravar canções com letras medíocres porque os fãs emburreceram ou os fãs emburreceram porque os artistas passaram a gravar músicas com péssimas letras?
Que eu me lembre – posso estar enganado, já que a minha memória não é mais a mesma – a degringolada poética começou com a ascensão daquelas duplas sertanejas na época do governo Collor. Foi quando nomes como Chitãozinho & Xororó, Zezé di Camargo & Luciano, Leandro & Leonardo e tantos outros perceberam que precisavam atingir um público maior nas grandes cidades e abandonaram a riquíssima poética do campo para falar de amores não correspondidos e “dores de corno” para quem morava nas capitais com uma linguagem simples e direta, sem rodeios. De lá para cá, o desastre se transformou em um tsunami de mediocridade, que atinge desde as pavorosas letras das canções de “divas de popularidade” como Ivete Sangalo, Claudia Leitte e Paula Fernandes até esses grupos de pagode “xexelentos”, passando por aberrações como Luan Santana, Gusttavo Lima e seus imitadores. E isto inclui também estas bandinhas de rock indie desafinadas e que não sabem sequer afinar seus instrumentos.(...)"

link: https://br.noticias.yahoo.com/blogs/mira-regis/ate-quando-teremos-que-suportar-letras-horriveis-155346684.html

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Japonesas não sabem brincar

Fazendo um idem ibidem com colega blogueiro e professor Orandes Rocha: "Não há fúria que se compare a de uma mulher rejeitada" (LUTHOR, Lionel)"

O cara tinha aparelho eletrônico hein? Agora é economizar alguns meses para comprar versões atualizadas!

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Qui Mare?

Mais um naufrágio no Mar Mediterrâneo envolvendo imigrantes ilegais rumo buscando melhores condições de vida no continente europeu. O desespero em deixar o país assolado por guerras e miséria leva o ser humano a assumir riscos. Talvez o pensamento "O que pode ser pior de ficar aqui à mercê da fome? De um míssil iminente? De um grupo radical religioso que degola e queima seus inimigos?
Talvez o refúgio no Velho Mundo vai além de por um punhado de euros a mais. Um S.O.S. de quem realmente não tem quaisquer proteção contra uma arma, uma política, um sistema de justiça (ou a fusão de tudo isso). Mas quem quer saber desses sujeitos que só roubam os empregos de nossa pátria não é mesmo? Empregos que outrora eram ignorados e indignos aos exploradores, mas há 7 anos - quando o recesso econômico deu as caras com os PIIGS - (re)começaram a serem comuns.
Medidas firmes em relação à imigração é a pauta principal da UE. Bem que poderiam ter a mesma atenção no conselho de Segurança da ONU e em órgãos de combate à fome e pobreza. Mas isso infelizmente não trás lucro, nem voto. 
Se nos tempos romanos o Mediterrâneo (único conhecido da época) era chamado de Mare Nostrum, agora vem a indagação: Qui Mare?


sábado, 18 de abril de 2015

Governo Dilma ou Guerra dos Tronos?

São dois governos sórdidos, cheio de maracutaias, escândalos e chantagens, sendo que um usa e abusa do quesito orgia, o outro é uma produção fictícia da HBO. A Ahead Marketing teve essa sacada e montou o mapa 'dilmesco'



Fonte do mapa: http://www.aheadmkt.com/guerratronos/

domingo, 12 de abril de 2015

sexta-feira, 10 de abril de 2015

A República Velha no Brasil

I) Os desgastes do Imperador Dom Pedro II
  - Questão abolicionista: a urgência de transformar o escravo em consumidor 
  - Questão religiosa: praticantes de outras religiões chegam ao Brasil na escravidão e imigração
  - Questão militar: falta de reconhecimento aos combatentes na Guerra do Paraguai
  - Questão política: modelo monárquico ultrapassado


II) A Proclamação da República:
  - Organizada pelos militares, com o apoio de industriais, camadas médias urbanas, cafeicultores e republicanos radicais
  - Ausência de participação popular: povo assistia de forma bestializada
  - Sai D. Pedro, assume Marechal Deodoro da Fonseca, depois Floriano Peixoto
  - Projeto positivista: 'ordem e progresso' com investimento na indústria, contrariando as elites agrárias
  - Uma nova constituição: novos estados, governadores 'independentes', divisão dos três poderes, Estado Laico (liberdade religiosa), Habeas Corpus (direito de responder o processo judiciais em liberdade) e novas regras para votar  
(homem, alfabetizado, maiores de 21 anos) 


III) A Vitória dos Cafeicultores:
  - Brasil agroexportador
  - Modelo Oligárquico: poucos governando muitos
  - A política dos Governadores: harmonia entre governos estadual e federal, de forma a garantir o interesse de ambos os lados (Comissão Verificadora de Poderes)
  - O coronelismo: influência política dos grandes fazendeiros por conta da situação econômica
  - A politica do Café-com-leite: forte atuação de políticos paulistas e mineiros na esfera federal, sendo ou lançando candidatos




IV) O Convênio de Taubaté:
  - Governo compra as sobras de café das elites: evitar superprodução e desvalorização
  - Aumento dos impostos e dívidas com empréstimos estrangeiros


V) A Belle Époque Brasileira
  - Modernização dos grandes centros urbanos brasileiros, em especial a capital Rio de Janeiro: inspiração em capitais europeias (Paris e Londres)
  - Construção de teatros, livrarias e padarias: segregação espacial entre ricos e pobres
  - O fim dos cortiços e o início da ocupação dos morros


VI) Os Excluídos da República
  - Canudos (1897): Antônio Conselheiro reúne vários sertanejos pobres no arraial de Belo Monte
  - Contestado (1911-1916): Monge José Maria lidera miseráveis contra a construção de uma ferrovia dos E.U.A.
  - Cangaço (1918-1938): Lampião e seu bando saqueiam e dão início ao banditismo (mercenários) no sertão
 - Revolta da Vacina (1904): médico Oswaldo Cruz quer vacinar a população 'à força' contra a varíola










quinta-feira, 9 de abril de 2015

Andar de bike à noite

Para diminuir o número de acidentes envolvendo bicicletas à noite, a Volvo desenvolveu um spray que as fazem brilhar em ambientes com ausência de luz. Podendo ser borrifado no cano, pneus ou mesmo acessórios (capacetes, cotoveleiras...), parece uma solução para evitar colisões culposas ou dolosas.



E por aqui? O spray chegará a preços exorbitantes ou será contrabandeado usando restos de neón e argônio das luzes?


terça-feira, 7 de abril de 2015

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Mad Max, uma promessa pouco divulgada em 2015

Os 'vintages' dos anos 80 lembram muito bem de Mad Max. Desde o ator-promessa Mel Gibson até o WE DON'T NEEDANOTHER HEEEERO da Tina Turner, o filme atentava, sob a ótica da ação, sobre um futuro com buscas frenéticas por petróleo na desértica Austrália.
Trinta anos após o último filme, George Miller trás mais uma franquia - Mad Max: Estrada da Fúria - dessa vez sem o anti-semita e com Tom Hardy e Charlize Theron no elenco. A julgar pela (sempre duvidosa) edição do trailer, essa caça promete com cenas de corrida, tempestades de areia e ataques sanguinários. JurassicWorld, Star Wars, Exterminador do Futuro, Vingadores....2015 parece ser o ano da correria no cinema, em todos os sentidos.