terça-feira, 31 de março de 2015

Estagnação no país dos hermanos

A greve geral na Argentina já dura 24 horas. Líderes sindicais afirmam que a paralisação tem a ver com a nova medida de Cristina Kirchner em aumentar os impostos sobre lucros em escala progressiva, podendo chegar a 35%. Pode não ser o estopim para mudanças drásticas - o próprio ministro da economia Axel Kicillof afimou que manterá o tributo -, mas mostra cada vez mais um país que naufraga há 14 anos.
E o que o Brasil tem com isso? Cristina adota uma postura governista híbrida do populismo de Perón e o falso bolivarismo, querendo resolver as maiores mazelas com a identificação social in memorian de Nestor Kirchner e a truculência (também in memorian) de Hugo Chavez, perseguindo meios de imprensa que a denunciam ou silenciando para sempre promotores que vasculham seus escândalos. 
Assim como lá Jorge Capitanich atua como cão-de-guarda da presidente, temos aqui Mercadantes e Berzoinis com papéis, digamos, mais discretos.



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