domingo, 15 de março de 2015

Olê, Olê, Olê, Olá.....Protestar, Protestar!

As manifestações desse final de semana saíram conforme planejado, e as exigências idem, a exceção da intervenção militar e do impeachment da presidente. Não, este que vos escreve não votou em Dilma nem em outro da corja, mas, pela enésima vez nos protestos, falta informação às massas.
Os grupos pró e contra a situação governista foram às ruas, respectivamente, sexta (13/3) e domingo (15/3) e, por incrível que pareça, sem baixas de lojas, monumentos e pessoas. Soltaram notícias de que grupos pró foram pagos para irem às ruas. Para defender um representante público tem mais trocado do que ideal? Ah, o convencimento partidário é mais pelo estômago do que pela cabeça.
E a emissora da família Marinho insistiu no slogan das passeatas de domingo "Contra a corrupção, contra a presidenta Dilma". Poderiam informar muito mais da proposta Reforma Política, defendida por ambos os lados.
Sobre o Impeachment, é tão válido quanto o Mundial do Palmeiras. O prazo mínimo para que ele seja legal é um ano e um dia após a posse do legislativo, e mesmo assim precisa de uma ação conjunta de deputados, os quais ainda são maioria da base aliada. E ainda assim seria Michel Temer que assumiria, e caso não desse certo a bola passaria para Eduardo Cunha, depois viria Renan Calheiros e por fim, Ricardo Lewandowski. Para novas eleições, em que o partido da situação pode lançar um novo representante, só depois da metade do mandato. Ou seja, esse impedimento não daria vitória automática a Aécio Neves.
Protestar é um direito assegurado ao povo desde 1985 no Brasil. Como é esperançoso ver o povo sair às ruas para criticar um cenário tenebroso que tende a piorar por incompetências e contradições prometidas em campanha pela governante. No entanto, o mesmo cidadão que critica as falhas administrativas deveria se afastar ao máximo do corrompimento de caráter: um suborno ao policial de trânsito, tirar vantagem em uma ação conjunta, se conformar com injustiças quando não atinge o próprio quintal...
Dizem que o caos une a pessoas, e o refrão de Monólogo ao Pé do Ouvido, da Nação Zumbi, resume bem qual seria o objetivo real disso: "O homem coletivo sente a necessidade de lutar, o orgulho, a arrogância, a glória enche a imaginação de domínio / São demônios, os que destroem o poder bravio da humanidade"



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